Nesta palestra vamos introduzir a IndieWeb e os seus princípios chave. Será dado aqui um foco especial às redes sociais descentralizadas e distribuídas.
Slides: https://www.diogo.site/projects/talks/IndieWeb/IndieWeb_and_Decentralised_Social_Networks.pdf
Grande parte das pessoas com quem falamos, da media que consumimos, e dos serviços que procuramos, são encontrados por meio de redes sociais. Aos utilizadores, essas plataformas oferecem serviços simples e usualmente gratuitos para o envio de mensagens públicas e privadas, a possibilidade de se manterem a par das notícias, e de promoverem o seu negócio.
Mas os serviços corporativos e centralizados existem com um custo pessoal e social. Estas plataformas não são neutras como o resto da internet. Não lidam com todas as mensagens que recebem da mesma maneira. Parte do modelo de rede social corporativa é dar a algumas mensagens tratamento preferencial em relação a outras, ou seja, há um viés percetível em relação a quem paga.
As pessoas têm uma quota de atenção que podem dispensar todos os dias e as empresas ditam o que elas não podem ignorar com base no que lucram.
A rede livre não se prende ao que uma única ou um conjunto de empresas deseja fazer - em todos os sentidos. Isso significa uma oferta mais ampla em termos de design, usabilidade e experiência do utilizador, em termos de tecnologia, ética e cultura.
As pessoas podem não só utilizar a rede livre como uma rede social tradicional, como também integrá-la noutros serviços, tais como partilha de vídeo ou imagens.
Mudar de redes sociais fechadas para a rede livre contribui para uma maior privacidade e confiança, permitindo que os utilizadores entendam e controlem quem vê os seus dados. A rede livre é também mais resiliente do que uma única rede social centralizada pode ser.
